2009-01-15

Assassino agora é funcionário federal, «nomeado com louvor»

Recebi um email pedindo que fosse repassado, mas acho mais útil divulgá-lo aqui.

Não levantei sobre a veracidade de cada ponto da mensagem, mas veio de alguém em quem confio, portanto estou repassando palavra por palavra, sem alteração, apenas grifei algumas palavras para tornar o texto mais explícito:

O Assassino do índio Pataxó agora é funcionário federal e ganha R$6.600,00 por mês.

[update 2009-01-29]Recebi um aviso de hoax do Márcio sobre essa notícia.

Ele enviou nos comentário uma URL para CMI Brasil, onde nos comentários uma pessoa identificada apenas como «chega de boatos» acusa a notícia de boato.

Como disse, não verifiquei a veracidade da notícia, portanto pode muito bem ser um boato sim. No entanto, pode ser verdade e estão querendo fazer parecer boato para proteger o status quo sócio-político vergonhoso de nosso país.

O contraponto pode ser lido no Novo Milênio (leitura obrigatória).

Deixo ao leitor a tarefa de descobrir.[/update]


É o fim da picada…

Assassino do índio Pataxó agora é funcionário federal!

Bruno, o rapaz que matou o Índio Galdino queimado foi libertado, «passou» no concurso público e agora ganha R$6.600,00 por mês.

«Nomeado com louvor», este foi o título da reportagem do Correio Brasiliense do dia 22/12/02, a respeito da seguinte situação:

O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó), fez concurso público para o cargo de segurança (12 vagas disponíveis; salário de R$1.300,00; nível exigido 2º grau) e ficou em 65º lugar. Depois do resultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70!

Após 12 dias no cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF para ganhar R$6.600,00. O presidente do TJDF, o pai, juiz (?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: «Não houve ato ilegal nenhum».

Depois dessa vergonha toda, nós, cidadãos brasileiros, perguntamos:

1) Se Bruno é tão bom assim, por que não fez concurso para o cargo de dentista?

2) Por que aumentar o número de vagas exatamente para 70?

3) Como estão se sentindo as outras pessoas que foram melhores colocadas que Bruno no concurso? Será que, algum dia na vida, estas pessoas vão ganhar R$6.600,00? E os outros profissionais que já estão trabalhando há mais tempo no TJDF?

4) O que se pode esperar de um país que tem na sua justiça um juiz federal com esse comportamento?

E mais duas perguntas que não querem calar:

1) Que julgamento foi esse, que pena foi essa que o assassino cruel de uma pessoa já cumpriu, já foi solto e até teve tempo de fazer concurso e tudo?

2) Assassinos podem fazer concurso público?

O objetivo deste e-mail é tentar alcançar o maior número de pessoas possível para mostrar como o coronelismo e paternalismo ainda existem fortemente no serviço público brasileiro.

Tomara que este e-mail chegue até ao meritíssimo (?) Sr. Minervino ou ao Bruno ou, melhor ainda, a algum promotor de Justiça para impedir essa baixaria…


[update 2009-01-16]Referência: Campo das Idéias: O crime não compensa.[/update]

[]'s
Cacilhas, La Batalema