2010-07-26

Superporcaria (e outros enlatados)

Superman Não dá pra negar que uma coisa que os norte-americanos fazem muito bem é filme – mas algo que eles fazem melhor ainda é mentir/enganar.

Raramente me atrevo a comentar um filme na época de seu lançamento, inundado por toda propaganda e intusiasmo marqueteiro da ocasião. Também são poucos filmes – falando dos hollywoodianos – que, após uns meses, continuam a empolgar-me.

Alguns exemplos de filmes norte-americanos que continuam a emocionar-me são Stargate (propositalmente em primeiro), The Matrix, Inimigo Meu, Conan, o Bárbaro e sua continuação, Conan, o Destruidor, K-PAX, Kung Fu Panda, a primeira série de Star Wars (Uma Nova Esperança, O Império Contra-ataca e O Retorno de Jedi), Superman, O Fantasma da Ópera, Hellraiser, Entrevista com o Vampiro e muitos outros – se eu for citar, serão alguns artigos só sobre isso.

Porém a grande maioria dos filmes norte-americanos são grandes porcarias, que apelam para a abundância de propaganda e a inundação de nossas vidas com apelações emociais que tentam nos levar a comprar tudo o que esteja vinculado às franquias.

Alguns exemplos recentes são a destruição total da cultura vampiresca Crepúsculo, que acaba com toda beleza da literatura, transformando os vapiros em meros super-heróis, e o medíocre Avatar, uma versão futurista de Pocahontas – nem tanto ruim, apenas medíocre.

Mas iniciei este artigo porque hoje assisti novamente Superman Returns, uma coleção mal colada de clichês desgastados e ultrarreciclados, que vale a pena assistir apenas pela ótima atuação do genial Kevin Spacey.

Não entendo como alguém pode emocionar-se com esse filmeco. Frustrante.

Foi frustrante na primeira vez que vi, continua frustrante agora.

[]’s
Cacilhας, La Batalema